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Transporte Sentimental



Quarta-feira, 18.02.15

o gonçalo, chefe de redacção da national geographic, começou no jornal sporting

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No dia em que celebrei os meus 64 anos fui almoçar com o único filho que tenho perto de mim. As duas filhas vivem e trabalham bem longe e, por isso, não é habitual almoçar com elas, nunca. Claro que só é possível nas férias. Encontrei no restaurante o José Fonseca e Costa, realizador de cinema e meu vizinho no Bairro Alto, que, a propósito dos parabéns já recebidos por mim até às 13 horas, me disse mais ou menos isto: «Tu tens Facebook? Isso é uma porcaria!» Mais ou menos o que já me foi dito antes sobre a Internet por outras pessoas. Coisas do género: «A Internet é um caixote do lixo! Aceita tudo aquilo que lá entra!» E isto é um pouco verdade, basta pensar num maluco que escreveu sobre Augusto Abelaira dizendo ser o ano de 1934 o tempo de estreia para o romancista. Ora eu sei que ele nasceu em 1926 e ninguém publica romances com oito anos de idade. Enfim. Tudo isto para dizer que hoje dia 18-2-2015 fiquei fascinado por uma história que o Gonçalo publicou no seu Blog sobre o jornal A CAPITAL. Não a primeira A CAPITAL de 1910 a 1926 mas a segunda de Mário Neves e Norberto Lopes em 1968 que começou na Rua de O Século nos limites do Bairro Alto e se passou mais tarde para a Travessa do Poço da Cidade, no coração do Bairro Alto. A história é deliciosa e poderia ter originado uma bronca de todo o tamanho em Portugal com multa ao jornal e suspensão quem sabe se por um mês mas o que me fez acender uma luzinha foi a parte do internamento na Cruz Vermelha e aquilo que o Botas comia todos os dias. Eu tenho a notícia da Reuters sobre a morte do ditador que recebemos no BPA da Rua do Ouro nº 110. Está na hora de revelar ao Gonçalo e aos leitores deste Blog essa peça histórica da Reuters. Afinal como dizia o meu mestre Jacinto Baptista «o jornalista é o historiador do quotidiano». --

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por José do Carmo Francisco às 14:51


6 comentários

De m-M a 18.02.2015 às 17:42

Fez-me recordar com um sorriso o meu saudoso Prof. Milan Rados que nos ensinava (pequenos "sonhadores de jornalismo") o mesmo que partilha connosco na última frase.
E a sua partilha é uma honra, pelo menos para mim... uma "pequena comunicadora sonhadora" fascinada pelo jornalismo e noticiabilidade do Estado Novo.

E, se não vou a "mais", o meus parabéns pelo homem, profissional, pai... pela vida completa que partilha.

De Anónimo a 19.02.2015 às 03:43

De Gonçalo Pereira a 20.02.2015 às 08:17

Que bela evocação, José do Carmo. Complementa muito bem a história ali começada. Não conhecia o teu périplo pelo BPA — é mais um marco importante no currículo de um grande profissional.

Temos de nos sentar e conversar sobre histórias de jornais e jornalistas... Quanto mais não seja para convencer o José fonseca e Costa dos méritos das redes sociais (também os há).

Forte abraço.

De Orlando Brogueira Rolo a 24.04.2020 às 08:42

A imagem é de uma mensagem por telex…

De Anónimo a 24.04.2020 às 12:55

Sim o telez da Reuter que eu guardei até hoje...

De Anónimo a 24.04.2020 às 12:57

Peço descukpa é bem telex

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