De Joaquim Nascimento a 11.05.2014 às 14:08
Obrigado, poeta, por se lembrar da minha terra e de mim.
Estive lá, agora pela Páscoa, e não lhe escondo que já não há carreira da Viúva onde você suba segredando com Fernanda, mas vim confortado por voltar a ouvir o meu rio Torto a cantar com a alegria dos velhos tempos, correndo de pedra em pedra, uma água sem outro sentido para além da música, pois já ruiu o moinho da tia Elisa e ninguém sai à tardinha a regar a horta e o batatal. Vem tudo de fora, poeta, o pão e o caldo e os frangos, vá lá a gente saber de onde!
Ainda lhe hei-de mostrar o meu rio e a estrada nacional 222 e todas as suas curvas, da nascente à foz.