De Francisco de Lancastre e Tavora a 10.05.2017 às 11:47
Caro José do Carmo, bom dia. Aproveito este belo texto de Bernardo Santareno, cuja Biblioteca Pública em Santarém - ou seja à qual foi dada o Seu nome -, tive a honra de visitar e de lá organizar uma exposição, este texto dizia eu sobre gente da terra de alguns meus avoengos em Ílhavo, para breve homenagem a alguém que sei que lhe era querido, o Baptista Bastos, que partiu ontem e que disse em entrevista de há dois anos à Renascença, esta frase muito positiva: "inscrevo-me e junto me ao coro dos que lutam contra as injustiças". Nessa entrevista de 15 minutos, aos 81 anos, disse que não por ser já velho, mas que acreditava que as religiões podiam fazer bem às pessoas. Podiam conduzir a algumas boas mudanças na sociedade. Também humildemente - com muitos erros pelo caminho - me reúno a esse coro. Sem ser menino de coro e de em criança não sei porquê, nunca ter gostado de sacristias em si mesmas. Do Batista Bastos li com enorme agrado Cavalo a Tinta da China. Um forte abraço deste seu amigo.