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Terça-feira, 17.03.15
do primerio livro ao mais recente passaram 35 anos
Parece mentira mas já passaram 35 anos sobre o meu livro «Iniciais» - Moraes Editora que recebeu o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores em Janeiro de 1980 mas só foi publicado em Outubro de 1981. O júri integrou Pedro Támen, Fernando J.B. Martinho e Armando Silva Carvalho. Eu já antes tinha «cometido» com outros jovens da Escola Veiga Beirão o policopiado poético «Lugar de Ser» com o nosso professor Manuel Simões, futuro leitor de Português em Bari e em Veneza; antes ligado à Editora Nova Realidade de Tomar. Este recente «As sete viúvas de Moura e outros poemas» é publicado (Março de 2015) pela Apenas Livros pouco tempo depois dos «Poemas de Lisboa e Borda d´Água» em Dezembro de 2014.A «alma mater» da editora é Fernanda Frazão e o director é Luís Filipe Coelho. Mesmo 35 anos depois um livro novo que se publica é sempre um sobressalto e uma alegria, é tudo a acontecer como se fosse a primeira vez. Devo o conjunto dos poemas a várias viagens que fiz ao Alentejo (Alandroal e Portalegre, Campo Maior e Alvito, por exemplo) mas o título foi sugerido por Albertina Garcia, mãe do jogador Miguel Garcia ao tempo no Sporting Club de Portugal, porque a avó do futebolista morava em 2000 na rua de sete viúvas. Mas o mais curioso é que eu julgava estes poemas perdidos quando me roubaram o computador portátil em 17-7-2011, um domingo à tarde. São os destroços recuperados de um naufrágio e daí o meu júbilo por os ter reencontrado. Escolho um deles como convite à leitura: «NOTÍCIA (a António Valdemar) Um poema é sempre também uma notícia / Uma crónica, foto-legenda ou reportagem / Às vezes é só um simples caso de polícia / Outras crítica de filme ou nota de viagem / Tal como o jornal pode ter sentidos vários / E até o não-sentido do seu total abandono / Seja a embrulhar lancheiras de operários / Seja não ser lido de tão derrotado pelo sono / Um poema é sempre também uma notícia / Questão de dizer muito em pouca linhas / É também mais um problema de perícia / De saber juntar as palavras mais sozinhas / Palavras que nem sempre estão à vista / Neste dicionário que se chama emoção / No poema circula também um jornalista / Meio perdido entre urgência e lentidão». --
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por
José do Carmo Francisco
às 14:05
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