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Quarta-feira, 19.10.16
«a conquista das almas» de aniceto afonso e carlos de matos gomes
O ponto de partida deste livro de Aniceto Afonso (n.1942) e Carlos de Matos Gomes (n. 1946) é a análise e revelação do acervo do coronel Rodrigo Sousa e Castro entregue a José Pacheco Pereira ainda em fase de inventário. O pano de fundo da acção é a política de Salazar nos anos do pós-guerra. Não havia viaturas tácticas nem blindados para o Exército nem aviões bombardeiros para a Força Aérea e nem navios de fiscalização para a Armada porque «Salazar preferia ter as contas acertadas em vez de fazer investimentos, mesmo que estes se destinassem à defesa das suas políticas.» O próprio Ministério do Exército reconhecia: «Num conflito deste tipo, a Acção Psicológica é fundamental. Atingir o inimigo, minando-lhe o moral, tentando inverter a sua posição ideológica, mostrando a falsidade das suas doutrinas e os pontos fracos dos seus ideias, tornou-se um dos objectivos da guerra de métodos não ortodoxos. O panfleto tomou a dimensão de uma arma; a acção de efeito psicológico passou a ser encarada, neste tipo de guerra de ideias, como um meio de elevado alcance para a obtenção dum fim.» Ao mesmo tempo a chamada «politica dos aldeamentos» gerou mais descontentamento do que adesão porque se por um lado a aglomeração de pessoas em número elevado facilitou o seu controlo por outro lado quebrou os laços dessas populações com a terra, «afectando as relações familiares que sempre assentaram no território.» Como afirma Pacheco Pereira no prefácio «os cartazes e os panfletos falam por si» e no caso de Moçambique estão escritos em suaíli, maconde, ajaua, nianja e macua-meto. Por sua vez os autores situam a doutrina portuguesa na guerra colonial como beneficiária das experiências dos franceses e dos ingleses, na Argélia e na Malásia. De notar que os textos em Português sobre Uria Simango, «Humu» Ngaga e o capitão-mor Nchinha estão repetidos e o texto de 26-8-67 refere Alvário em vez de Álvaro. (Editora: Tinta-da-China, Prefácio: José Pacheco Pereira, Capa: V. Tavares) --
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José do Carmo Francisco
às 11:44
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