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Terça-feira, 19.08.14
a «arte final» que faz muita falta na revista «viver»
O convite do Director foi objectivo: «Depois de nos terem lido, escrevam-nos!». Começo com uma saudação ao Vasco Castro (n.1935), notável desenhador e pintor do qual tenho um Camilo Castelo Branco cheio de génio e de bexigas no corredor da casa. Vivendo neste Mundo, Vasco faz desenhos do outro Mundo. Este pormenor da data do nascimento não surge por acaso. É que as senhoras colaboradoras escondem a sua idade. Vejamos que tanto Rosália Vargas como Maria Eduarda Rosa e Amélia Muge não revelam a data de nascimento ao contrário de Albano PIres Marques, Agostinho da Silva, José Leite de Vasconcelos, Jaime Lopes Dias, José Rabaça Gaspar, Manuel Lopes Marcelo ou Pedro Berhan da Costa. Nesta diferença entra a falta de uma «arte final» na Revista. Se alguém acrescentou as datas de nascimento e morte de Agostinho da Silva, José Liete de Vasconcelos ou Jaime Lopes Dias, deveria ter deito o mesmo para as colaboradoras mantendo assim uma uniformidade informativa. Depois faltou verificar o nome de Rosália Vargas que não pode ser Rosalia à espanhola. Depois os livros da página 9, todos eles com aspecto de serem em sueco, norueguês ou finlandês – até parecem uma estante do IKEA. O ponto alto do insólito é a página 13: uma senhora escreve que «escolheu para nascer uma ilha» quando nós sabemos que o nascimento de cada um depende da parturiente e não da vontade do pequeno ser ainda na placenta materna. Além disso ninguém nasce numa ilha mas sim numa freguesia – como se diz nos Açores quando nós dizemos aldeia. Seria cómico se não fosse triste porque mais à frente a senhora refere que foi mãe (não diz de quantos filhos), que plantou árvores (sem dizer quantas) e escreveu livros (não diz os títulos). Tudo isto se evitava se a «Viver» tivesse uma redacção capaz de distinguir fichas biográficas de colaboração solicitada. Em termos de grafismo a «Viver» apresenta um director de braços cruzados, um editor com dois pares de óculos e uma directora-adjunta que não aparece. Também as páginas 5 e 17 são de leitura difícil pelo fundo negro e os títulos dos livros do professor Lopes Marcelo não surgem nem com aspas nem em itálico ou negrito. Também me parece errado o título «Viver em mundo rural» pois parece mais próprio o uso do «em» para espaço, ambiente ou realidade. Deverá ser «No mundo». Para terminar uma sugestão: leiam o blog «aesfingedebronze» de Aurélio Lopes, um antropólogo da Beira Baixa, nascido nos Cunqueiros (Proença-a-Nova). Trata-se de um especialista (talvez o maior português vivo) em folclore e religião popular. Vale a pena a «Viver» conhecer o seu trabalho. --
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por
José do Carmo Francisco
às 10:12
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