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Transporte Sentimental



Segunda-feira, 15.10.12

ainda leituras de 2007

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«D. Afonso IV» de Bernardo Vasconcelos e Sousa

D. Afonso IV nasceu em 1291, subiu ao trono em 1325 e veio a morrer em
1357, depois de um reinado de trinta e dois anos. Pois, apesar da duração
do seu reinado, trata-se de um dos reis menos conhecidos da primeira
dinastia. De um modo geral fala-se deste rei a propósito da morte de Inês
de Castro ou do seu cognome de «O bravo», palavra que na Idade Média tinha
um significado diferente do que tem hoje. Este livro acompanha a sua vida
preenchida e agitada. Enquanto jovem pegou em armas contra o seu próprio
pai e manteve uma guerra civil entre 1319-1324 mas, depois de instalado no
trono, desenvolveu uma política de reforço do poder do rei impondo-se
contra bispos, nobres e municípios. Ao lado de outro Afonso (Afonso XI de
Castela), este rei português travou em 30 de Outubro de 1340 a decisiva
batalha do Salado, pequeno rio do mesmo nome na região de Tarifa e nas
proximidades de Gibraltar. Embora não se conheça em pormenor a evolução da
batalha é bem possível que Afonso IV tenha derrotado o exército granadino
enquanto o seu genro e sobrinho terá desbaratado as topas vindas do Norte
de África. Esta retumbante vitória do Salado revestiu-se de grande
significado militar e teve um enorme impacto na cristandade ocidental. A
ameaça de uma investida muçulmana na Europa a partir de Península ficava
ultrapassada.
Um dos aspectos mais curiosos da sua vida tem a ver com o facto de na
juventude ter lutado contra seu pai D. Dinis mas acabou mais tarde por
enfrentar o seu filho D. Pedro, revoltado e querendo vingar a morte de Inês
de Castro.
(Editora – Círculo de Leitores, Capa – F. Rochinha Diogo)
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por José do Carmo Francisco às 11:08

Segunda-feira, 15.10.12

outras leituras de 2007

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«Dicionário do Nome das Terras» de João Fonseca

Todos nós temos uma terra – e aí de quem a não tiver… Ninguém pode
viver sem uma avó e sem uma aldeia. Este livro fala das origens, das
curiosidades e das lendas de muitas terras portuguesas.
Caldas da Rainha não podia faltar: «Caldas provém de cal(i)de (quentes) e aquae
(águas) e Rainha de D. Leonor, mulher de D. João II. Segundo a tradição, no
Verão de 1484, vinda de Óbidos, a Rainha ter-se-á banhado nestas águas, tidas
como milagrosas. Com o dinheiro das próprias jóias e das terras que vendeu a D.
Manuel I, mandou construir um hospital (1503) ao redor do qual se desenvolveu a
povoação, cidade desde 1927.» Alcobaça também surge: «Alcobaça terá sido
fundada pelos Romanos que a terão baptizado de Helcobatie e que os árabes terão
chamado Alcoboxa (artigo al e coboxa significa «carneiros»).
A letra «O» abre com Óbidos: «Com a primitiva designação de Oppidum, que
significa «cidade fortificada», a povoação (fundada nos séculos IV-III a.C.)
recebeu de D. Sancho I o primeiro foral em 1195. Antes do actual nome,
proveniente de Oppidum, foi baptizada por D. Dinis de «Casa das Rainhas» pelo
facto de o rei ter dado o seu senhorio à Rainha Santa Isabel. Óbidos identifica
também a lagoa que terá sido mais extensa do que é actualmente, chegando mesmo
a alcançar o sopé da colina onde se ergue a vila.» Por fim Torres Vedras:
«Tamuja terá sido a designação pré-cristã de Torres Vedras. O nome Turres
Veteres foi-lhe dado pelos godos e traz consigo a ideia de remota antiguidade.»
De «A» a «Z», de Abaças (Vila Real) a Zevão (Vila de Rei) passando pelos Açores
e pela Madeira, aqui está um belo mapa português de lendas e de memórias.
(Editora – Casa das Letras, Capa – Marta Amorim)
José do Carmo Francisco
--

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por José do Carmo Francisco às 11:06


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