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Transporte Sentimental



Quinta-feira, 14.05.15

«quadras populares umas sim, outras quase» de manuel barata

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Manuel Barata (n. 1952) vive neste livro o fascínio da quadra popular, comum a tantos autores como Fernando Pessoa, Alves Redol, António Aleixo ou José Correia Tavares: «José Correia Tavares / Um bom poeta beirão / Escreve quadras populares / Que são tiros de canhão». Já na antologia «Cancioneiro do Ribatejo» Alves Redol explicou o paradigma da quadra popular citando Rodney Gallop: «há nela um misto de sinceridade, nitidez, concisão, espontaneidade e humanidade comunicativa». O ponto de partida deste livro de Manuel Barata é o tempo: «Este sol de Primavera / Aquece-me o coração / Ó meu amor quem me dera / Que fosse sempre Verão!». A seguir o tempo está inserido numa determinada geografia: «O Alentejo é um país / Um país em Portugal / Anda enganado quem vê / A paisagem sempre igual». Entre o tempo e a geografia, surge a viagem e o amor: «Eu sei bem para onde vou / Não me engano no caminho / Meu coração encontrou / Um outro que está sozinho». O objectivo final deste como o de qualquer livro é vencer o esquecimento. Seja pela escrita da quadra («Até as quadras singelas / Com seus acentos e rimas / Quando perfeitas e belas / São bonitas obras-primas»), seja também pelo verso feliz: «Um só verso bastaria…/ Perfeito e original / Um só verso que faria / Minha ventura total». (Editora: Fólio Exemplar – Apartado 40112 1516-801 Lisboa, Paginação: Ana Nunes) --

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por José do Carmo Francisco às 09:12



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