De Anónimo a 11.08.2015 às 23:02
Hoje dia 11 de Agosto/2015, muitíssimo por acaso deparo com este quadro que me é familiar desde a tela branca ao branco do vestido imaculado da noiva - hoje, certamente amarelecido pelo tempo de esperar e, porque o tempo não espera por nós nem nos velhos calendários amarrotados pelas brisas da Ericeira - minha praia de solteira, de casada e de separada.
O texto despertou-me a atenção pela vivência de seu autor, conhecimento dos cantos da casa que nunca foi de noivar.
Um texto intenso e imenso que me arrastou para saudades inesplicáveis e quase dolorosamente sangradas. Acho que manchei o vestido imaculado da noiva solitária e nem assim surgiram as amigas, os amigos, a família. A moral da história será certamente que a noiva é orfã de pais, de filhos, de família e de amigos.Óbviamente de maridos.
Muito obrigado José do Carmo Francisco pelo seu saber espontâneo e quase poético e o ter aplicado na minha tela.