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Transporte Sentimental



Quinta-feira, 16.02.17

marcolino candeias - peço desculpa pelos erros, lapsos e omissões

Marcolino Candeias.jpeg

O texto de vinte linhas sobre a poesia de Marcolino Candeias e a sessão de homenagem na Casa dos Açores contém alguns erros, lapsos e omissões. Peço desculpa a todos. Em primeiro lugar as datas de Marcolino Candeias são bem 1952-2016 e não 1952-1016. O nome do poeta que falou antes de Olegário Paz é bem Artur Goulart e não como escrevi por lapso Osório Goulart. O nome da senhora americana é bem Kathie Baker. Usou da palavra Januário Pacheco e eu não o referi por omissão. As coisas são como são e eu não tenho nenhuma equipa a trabalhar comigo. Sou um obscuro agente cultural «unipessoal» e escrevo nos jornais desde 1978. Mais uma vez peço desculpa a todos. --

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por José do Carmo Francisco às 19:20

Quinta-feira, 16.02.17

marcolino candeias «o mar também é terra onde morar»

Marcolino Candeias.jpeg

Segundo as palavras de Emanuel Félix (1936-2004) o poeta Marcolino Candeias (1952-1016) é «sem dúvida um dos maiores poetas do arquipélago» Nascido na freguesia de Cinco Ribeiras, concelho de Angra do Heroísmo, Marcolino Candeias é autor de dois livros de poemas: «Por ter escrito amor» (1971) e «Na distância deste tempo» (1984). Deste título existe uma segunda edição revista com data de Outubro de 2002 dedicada a Deka (viúva), a Maithé e Rodrigo (filhos) e a Manuel e Clementina (pais). A Casa dos Açores de Lisboa organizou no passado dia 10-2-2017 uma homenagem ao poeta com leitura (magnífica!) de poemas por Luiza Costa e testemunhos próprios com leitura de textos de outros autores por Onésimo Teotónio Almeida. Participaram também Olegário Paz, Osório Goulart e a tradutora americana do livro «Já não gosto de chocolates» de Álamo Oliveira, cujo nome não fixei. Peço desculpa. A poesia de Marcolino Candeias, originária da Geração Glacial (jornal A UNIÂO) oscila entre o apelo da dimensão erudita («Ah todos os meus amigos sem falhar nenhum/ intelectuais semi para-intelectuais e sindicalistas / quantos quintais do verbo imolámos ao porvir») e os poetas populares como João Vital («Pesa-me que terminem assim nossas conversas no Aliança») ou Chico Veríssimo: «Não quero crer que te tenhas ido embora / sem me visitares com atua última ponderada filosofia / sem me entoares a derradeira quadra de desafio decorada / sem me declamares a última décima antiga…» Mas a paisagem da poesia de Marcolino Candeias é a cidade de Angra do Heroísmo: «Oh Angra minha e amada verdadeiramente / chamada do Heroísmo /cidade de nevoeiro encantado / crescendo no silêncio de tantas mágoas.» Nota final – a foto é um excelente trabalho de Mestre Carlos Vilas. --

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por José do Carmo Francisco às 09:15


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